Chega entretanto o dia da saida do CANTANHEZ, o segundo melhor de entre os setecentos e sessenta que contamos da GUINÉ,sendo que o melhor de todos foi indubitavelmente o treze de Julho de 1974...
Todos,incluindo o 2º e 4º grupos que entretanto haviam rumado para COBUMBA,(outro buraco)ao que disseram, onde era prato comum "embrulhar forte e feio".
Todos,dizia,abalaríamos para junto de NHACRA, na periferia da capital onde se situava a radio emissora, para um lugar chanmado DUGAL.
A malta da "música"(não operacionais) ficaria no célebre quartel das bocas e do arroz xau-xau com camarão à indiana,especialidade culinária passada de companhia para companhia, que se tornou ao longo dos anos,local de paragem obrigatório para os operacionais de pacotilha que por BISSAU se espraiavam, sempre que obrigados a demandar MANSOA, dada a sua localização na berma da estrada entre as duas cidades(?).
Quanto ao outros,o terceiro grupo sairia lesado ao ser atirado para o destacamento de FATIM, desprovido de cozinha,por isso mesmo dependente do transporte da comida em enormes panelas, onde após catorze quilómetros de dura picada chegava fria, regra geral,piorando sobremaneira a sua já paupérrima qualidade que apresentava à saída...
Já oprimeiro grupo seria catapultado para o CHUGUÉ (XUGUÉ ?), que mau grado distar metade do trajecto não reunia também,à guiza de FATIM,as condições de habitabilidade,alimentação e higiene que o DUGAL registava,uma vez que a comida lhes chegava igualmente via unimog, e a água, como no nosso caso, era trazida em barris dado não dispormos de poço próprio...
Era o custo da interioridadecomo agora se diz...
Daqui de Fatim recordo agora um celebérrimo almoço em domingo que esperávamos fosse de festa grande,já que o Forte, andava pelo beicinho atrás de umas fulanas caboverdeanas do posto de rádio "mortas" por casar com branco...
Conveuceu-nos a mim e ao Moura de que engatara as ditas e arranjaria mais três para nós e o Brito.
Faríamos uma almoçarada com porco assado no forno(que o Fernandes e o Maurício prepararam...)e depois viria o resto...
Arranjou-se um gravador umas fitas e preparamo-nos para o bacanal prometido...
No dia aprazado,já tardiamente, surge o Forte, em automóvel alugado,com as fulanas e outro carro onde vinham os pais e irmãos... Só faltou o canário e o periquito...
Escusado será dizer que teve de ser o Forte a pagar todo o leitão pois eu e o Moura
não estivemos pelos ajustes...
Fatim representou para nós o descanso merecido que foi apenas cortado por um ou outro episódio sem relevância à excepção do caso Silva, esse sim que nos deu "água pela barba"...
Outro incidente foi a recusa à água,já depois da era dos cravos,em que a febre revolucionária começava as alastrar...
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
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